Augusto Frederico Schmidt

Augusto Frederico Schmidt
Augusto Frederico Schmidt foi poeta da segunda geração do Modernismo; falou de morte, ausência, perda e amor em seus poemas. Foi também editor, dono da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro. Foi casado com Yedda Ovalle Schmidt.
Nasceu a 18 Abril 1906 (Rio de Janeiro, Brasil)
Morreu em 08 Fevereiro 1965 (Rio de Janeiro, Brasil)
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Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro RJ, 1906 – 1965) trabalhou, no começo da década de 1920, como balconista na Livraria Garnier, no Rio de Janeiro. Nos anos seguintes, foi caixeiro viajante da Casa Carlos V. Pinto, fabricante de aguardente e álcool. Em 1928 publicou as obras poéticas Canto do Brasileiro Augusto Frederico Schmidt e Cantos do Liberto Augusto Frederico Schmidt. Conviveu com autores modernistas, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em 1931 fundou a editora Schmidt, que publicou obras importantes como Caetés, de Graciliano Ramos, e Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre. Entre 1948 e 1964 foram publicados seus livros O Galo Branco, Paisagens e Seres, Discurso aos Jovens Brasileiros, As Florestas, Antologia de Prosa e Prelúdio à Revolução. De 1956 a 1966 ele foi representante do Brasil na Operação Pan-Americana, delegado do Brasil na ONU, e embaixador na Comunidade Econômica Européia. Publicou inúmeros livros de poesia, entre os quais Estrela Solitária (1940), Mensagem aos Poetas Novos (1950) e O Caminho do Frio (1964). Em 1995 foi lançado Poesia Completa, reunindo sua obra. Poeta pertencente à segunda geração do Modernismo, Augusto Frederico Schmidt tematizou em sua obra a morte, a perda, a ausência. Para Manuel Bandeira, o poeta veio “quebrar os clichês gastos do modernismo da primeira hora”.