Álvaro Feijó

Álvaro Feijó
Álvaro de Castro e Sousa Correia Feijó tendo falecido de tuberculose quando ainda não completara os vinte e cinco anos de idade.
Nasceu a 05 Julho 1916 (Viana do Castelo, Portugal)
Morreu em 09 Março 1941 (Coimbra)
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Poeta. De seu nome completo Álvaro de Castro e Sousa Correia Feijó, iniciou os seus estudos no colégio dos Jesuítas de A Guarda. Oriundo de uma velha família do norte do país, foi educado nos severos princípios aristocráticos. Em Coimbra, para onde foi frequentar a Faculdade de Direito, conseguiu ultrapassar o confessionalismo poético de recorte romântico de António Nobre, Guerra Junqueiro e António Feijó, seu tio-avô, inclinando-se para um humanismo prático e directo que tanta importância teve na formação mental da geração literária a que pertenceu, sobre a qual os acontecimentos históricos actuaram decisivamente: fascismos europeus e Guerra Civil de Espanha. A sua poesia permanece todavia fiel à disciplina dos mestres portugueses da segunda metade do século XIX, mesmo quando envereda pela expressão livre da poesia moderna e desmancha as fórmulas tradicionais. Publicou em vida um único livro de versos, Corsário, 1940, além de colaborar esporadicamente no semanário O Diabo. A sua originalidade e a inversão formal que operou nas suas produções colocaram-no desde logo no âmbito do grupo coimbrão do Novo Cancioneiro, que lhe dedicou um volume que compreendia a reedição integral do Corsário, toda a produção que se destinava a um futuro livro deixado incompleto (Diário de Bordo) e uma escolha dos seus primeiros versos, sob o título Os Poemas de Álvaro Feijó, 1941. Considerado, portanto, um dos inequívocos pioneiros do neo-realismo poético por Joaquim Namorado, Carlos de Oliveira e João José Cochofel, seus contemporâneos.