Alberto da Costa e Silva

Alberto da Costa e Silva (São Paulo SP, 1931) ingressou na carreira diplomática em 1960; serviu em Portugal, na Colômbia e em Angola. Entre 1948 e 1954 participou no grupo da Revista Branca, dirigida por Saldanha Coelho. Seu primeiro livro de poesia, O Parque e outros Poemas, saiu em 1953. Em 1960 organizou a antologia A Nova Poesia Brasileira; em 1962, foi organizador da antologia Poesia Concreta. Ainda em 1962, foram lançadas suas obras poéticas Alberto da Costa e Silva Carda, Fia, Dobra e Tece e O Tecelão; seguiram-se Livro de Linhagem (1966), As Linhas da Mão (1978), A Roupa no Estendal, o Muro, os Pombos (1981), Consoada (1993) e Ao Lado de Vera (1997), com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia de 1998. Publicou também livros de ensaios e de história. Em 2000 foram lançados seus Poemas Reunidos e ele foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. A poesia de Alberto da Costa e Silva, de tendência contempônea, foi definida pelo crítico e poeta Antonio Carlos Villaça como “uma vitória permanente da cultura sobre a natureza, ou da exigência sobre a facilidade.”